Monitoramento do Desmatamento nas Tls do Sul do Amazonas: Uma abordagem entre a Vetorização Manual e a Classificação Automática.

Daiane Cardoso Lopes Batista¹

Manoel Ricardo Correia Dourado²

 RESUMO

 A área do presente trabalho equivale ao mosaico das Tls Tenharim (Diahui, Sepoti, Tenharim Marmelos, Tenharim Cleba B, Nove de Janeiro, Pirahã, Ipixuna, Tenharim do Igarapé Preto). Este Trabalho tem por principais objetivos, mapear, quantificar, vetorizar, classificar e alertar a ocorrência do desmatamento em Tls do sul do Amazonas por meio da análise de dados com programas e técnicas especifica de Sig e imagens de sensoriamento remoto, as quais poderão gerar cartas e mapas.        

A metodologia deste projeto engloba as seguintes etapas utilizando os softwares ENVI 4.5 e ArcGIS: composição colorida RGB, recorte da área de estudo, aplicação de filtros de realce, registro e mosaico de cenas, criação do banco de dados do projeto, edição e consulta de atributos, vetorização manual, criação de layout,  classificação automática e filtragem de imagens . Os resultados obtidos foram às manipulações executadas nas imagens, em composição colorida (RGB). Estas cenas foram processadas e registradas de modo que pudessem ser utilizadas para mapeamento em ambiente SIG. O mosaico foi executado encontrando assim um resultado satisfatório, a vetorização e o cálculo do desmatamento nas Tls até 2009, Também foi realizado destacando a Tls indígena Tenharim Cleba B com 1.877 ha, sendo a mais afetada com o processo de desmatamento. Para validar a classificação utilizou-se um método de análise, observando o desempenho através dos gráficos da matriz de erro de cada imagem. Neste processo da classificação automática das imagens as Tls selecionadas Tenharim do Igarapé Preto alcançou cerca de  3.412 ha, de desmatamento enquanto que na vetorização manual atingiu somente 1.115, ou seja o classificador automático confundiu algumas feições.Entretanto a Tls Diahui na classificação automática alcançou 573 ha, e na vetorização manual o resultado não demonstrou muita diferença com 515 ha, pois o classificador não confundiu as feições, pois a unidade não contem os chamados campos naturais.

Área de estudo. 

Figura 1. Localização das oito Terras Indígenas.